"A Loucura do poeta é feita no Passado"
Por instantes, o sonho da culpa é ser só.
Apenas culpa.
Jarros, cacos, pó. Tu, eu, nós.
um ir sem anseio
à barca dos bêbados
e dos selvagens.
Faca quente húmido hímen
garganta mais seca que eu.
A palma da mão dum cego
ergue-se íngreme
na bruxaria, no céu.
Saio à rua à tua procura
sabendo que não te encontro.
Beijo-te as palavras,
apoio-me em muletas
de memória jarro.
Perco-te na intersecção cósmica
escutando o chão oco.
Sonho que sou só. Apenas só
A culpa é minha. A culpa é minha.
Soube que pediste um espelho no dia do teu aniversário
Para me conheceres vazio –alma finda- como o Drácula.
Lucas Madrugada
Apenas culpa.
Jarros, cacos, pó. Tu, eu, nós.
um ir sem anseio
à barca dos bêbados
e dos selvagens.
Faca quente húmido hímen
garganta mais seca que eu.
A palma da mão dum cego
ergue-se íngreme
na bruxaria, no céu.
Saio à rua à tua procura
sabendo que não te encontro.
Beijo-te as palavras,
apoio-me em muletas
de memória jarro.
Perco-te na intersecção cósmica
escutando o chão oco.
Sonho que sou só. Apenas só
A culpa é minha. A culpa é minha.
Soube que pediste um espelho no dia do teu aniversário
Para me conheceres vazio –alma finda- como o Drácula.
Lucas Madrugada