"In delirium tremens"
Pudesse o fumo levar-me aos corvos
e eu seria pedra dançante e fugaz.
Senhor corvo, leve-me ao seu mestre!
Um dia, respondeu o corvo.
Nada da boca consegui abrir
e nem da boca sair.
Na manhã certa um abutre
em sussuros abertos
segredou-
me ao ouvido
a bestialidade aqui dentro.
Ergui-me, fui abutre,
mas sempre quis ser vampiro.
Lucas Madrugada
e eu seria pedra dançante e fugaz.
Senhor corvo, leve-me ao seu mestre!
Um dia, respondeu o corvo.
Nada da boca consegui abrir
e nem da boca sair.
Na manhã certa um abutre
em sussuros abertos
segredou-
me ao ouvido
a bestialidade aqui dentro.
Ergui-me, fui abutre,
mas sempre quis ser vampiro.
Lucas Madrugada
1 Comments:
Não posso que ninguém ainda tenha comentado este poema. Nunca fui bom em entender poesia, mas sei que adoro o som das palavras dele e as imagens que elas pintam. É, sem dúvida, dos melhores poemas que já li, pois nunca me canso de o reler, eu, que nem sou grande apreciador de poesia.
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